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São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003

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Marisa faz seu 1º discurso e batiza navio, que encalha

DO ENVIADO ESPECIAL A ITAJAÍ (SC)

Batizado pela primeira-dama, Marisa Letícia Lula da Silva, o navio de longas distâncias Metaltanque 6 encalhou parcialmente na sua estréia nas águas.
O atraso de três horas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua chegada a Itajaí -em razão de uma forte neblina que não permitia vôo de aeronaves- fez que a comitiva oficial só pousasse na cidade quando a maré começava a baixar.
A primeira-dama acionou botão de um aparelho que jogava uma garrafa de champanhe no casco do navio e soltava as fundações que o mantinham no solo, levando-o assim para as águas do rio Itajaí-açu.
Como a cerimônia -prevista para as 11h, ainda durante a maré alta, só começou as 14h, já na maré baixa- a proa do navio permaneceu em terra, após ter sido lançado às águas.
Rebocadores foram usados para desencalhar o navio, que tem 123,90 metros de comprimento e pesa 8.750 toneladas. Será usado no transporte de gases liquefeitos de petróleo.
Durante o batismo, Marisa fez uma declaração curta ao microfone, mas se recusou a ler um texto deixado pelos organizadores no púlpito em que ela estava.
"Estou muito emocionada por batizar esse navio. Quero desejar toda a sorte à sua gente. Não vou ler isso que está aqui não", afirmou ao microfone, rindo, ao lado do presidente Lula e do dono do estaleiro, Frank Vaslak.
Foi a estréia da primeira-dama em pronunciamentos públicos.

Neblina
Lula chegou a Florianópolis às 10h, vindo de Brasília. Mas não havia condições de visibilidade para que voasse de helicóptero da capital de Santa Catarina até Itajaí -a cerca de 100 km de distância.
O presidente ficou três horas na sala vip da TAM no aeroporto de Florianópolis, esperando condições melhores do tempo. Chegou a discutir a possibilidade de viajar de carro, mas foi desaconselhado porque poderia ter de passar por cerca de 300 servidores públicos que protestavam contra a reforma da Previdência.
Às 13h10, os oficiais da Aeronáutica que pilotam o helicóptero de Lula afirmaram que havia condições de vôo, apesar da visibilidade baixa. O presidente então iniciou sua visita ao Estado com três horas de atraso. Cancelou um almoço que participaria para compensar e fez sua refeição no helicóptero presidencial. (PF)


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