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Tucano recusa pacto para 2007 que Lula propôs
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PASSOS (MG)
O candidato do PSDB à
Presidência, Geraldo Alckmin, disse ontem que se negaria a participar de um entendimento nacional no qual
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteja envolvido.
Foi uma resposta à declaração feita mais cedo pelo
presidente na reunião do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social,
de que queria estar à frente
de um "grande entendimento nacional" mesmo que não
se reelegesse.
"Seja qual for a decisão popular, estarei na linha de
frente da construção de um
grande entendimento nacional pelo futuro do nosso país.
Temos que reduzir a tensão
política, temos que dedicar
nosso tempo mais ao que nos
une do que ao que nos divide", disse o petista.
Em visita a Passos (MG),
Alckmin classificou de "historinha de véspera de eleição" a declaração de Lula.
Questionado se, caso vença
Lula, aceitaria tê-lo como
parceiro para esse entendimento, Alckmin afirmou:
"Ele teve quatro anos para
fazer o pacto. E o único que
fez foi com mensaleiros".
Alckmin disse que o seu
pacto visa "moralizar a política, varrer a corrupção, fazer
o Brasil crescer, implementar as reformas e descentralizar os recursos para Estados
e municípios".
No comício de ontem na
abertura de uma feira de
agronegócios em Passos, ele
disse que para "acabar com
esse desastre ético, vamos de
vassourão". O tucano também criticou a taxa de desemprego de 10,7% apurada
em julho pelo IBGE.
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