São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2006

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Tucano recusa pacto para 2007 que Lula propôs

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PASSOS (MG)

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse ontem que se negaria a participar de um entendimento nacional no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteja envolvido.
Foi uma resposta à declaração feita mais cedo pelo presidente na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, de que queria estar à frente de um "grande entendimento nacional" mesmo que não se reelegesse.
"Seja qual for a decisão popular, estarei na linha de frente da construção de um grande entendimento nacional pelo futuro do nosso país. Temos que reduzir a tensão política, temos que dedicar nosso tempo mais ao que nos une do que ao que nos divide", disse o petista.
Em visita a Passos (MG), Alckmin classificou de "historinha de véspera de eleição" a declaração de Lula. Questionado se, caso vença Lula, aceitaria tê-lo como parceiro para esse entendimento, Alckmin afirmou: "Ele teve quatro anos para fazer o pacto. E o único que fez foi com mensaleiros".
Alckmin disse que o seu pacto visa "moralizar a política, varrer a corrupção, fazer o Brasil crescer, implementar as reformas e descentralizar os recursos para Estados e municípios".
No comício de ontem na abertura de uma feira de agronegócios em Passos, ele disse que para "acabar com esse desastre ético, vamos de vassourão". O tucano também criticou a taxa de desemprego de 10,7% apurada em julho pelo IBGE.


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