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Senador não deve votar na sessão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PMDB-PA) não
pretende votar na sessão da CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) que decidirá se ele deve ser
ouvido pelo Conselho de Ética antes da instauração do processo
contra ele por quebra de decoro.
Jader foi indicado para a CCJ no
lugar de Pedro Ubirajara (MS),
que deixou o Senado após a volta
de Ramez Tebet (PMDB-MS)
-novo presidente da Casa. A indicação foi do líder da bancada do
PMDB, Renan Calheiros (AL).
Jader se disse "indignado" com
as reações que sua indicação provocou: antes de ser eleito presidente do Senado, o peemedebista
era integrante da CCJ.
"Em que mundo nós vivemos?
Quer dizer que agora eu não posso nem participar das comissões
técnicas?", perguntou.
Jader vai se declarar impedido
para votar o requerimento para
que seja ouvido no conselho antes
de o processo ser encaminhado à
Mesa. Ele é parte interessada.
O peemedebista atribui a uma
perseguição do PFL o "cerceamento" de sua defesa. No caso
dos ex-senadores Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido, ex-PSDB-DF), a votação só ocorreu
após ambos, além de testemunhas, terem sido ouvidos.
Aprovado no conselho, o relatório é enviado à Mesa, que decide
se deve ou não ser aberto processo. Se não quiser arriscar-se a perder os direitos políticos por oito
anos, Jader deve renunciar ao
mandato antes de o processo ser
remetido de volta ao conselho.
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