São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2005

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OUTRO LADO

Cemig afirma que os gastos foram auditados pelo TCE

DA SUCURSAL DO RIO

O superintendente de Comunicação Empresarial da Cemig, Luiz Henrique Michalick, disse que a Campanha de Uso Eficiente de Energia, realizada pela estatal em 1998, foi auditada e aprovada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Disse que a auditoria concluiu que o preço cobrado pela gráfica era 30% inferior à média do mercado.
Esse percentual coincide com a diferença entre o preço médio apresentado pela Graffar e as cotações atribuídas a duas outras gráficas locais na estimativa de custos elaborada pela SMPB.
Luiz Michalick afirmou que a auditoria do TCE confirmou que a Graffar possuía capacidade técnica para executar o serviço e que adquiriu matéria-prima (papel) para executar a encomenda.
Ainda de acordo com o superintendente, a Cemig comprovou, perante o TCE, que o material impresso foi efetivamente entregue. A comprovação, segundo afirmou, foi feita com a apresentação dos recibos assinados pelos gerentes da estatal localizados nos municípios.
Michalick disse que os gastos da Cemig em 1998 com a campanha educativa não poderiam ser comparados com os anos posteriores. ""Naquela ocasião, a legislação exigia que a empresa aplicasse 1% de seu faturamento em ações para uso eficiente de energia. Hoje não há mais essa exigência e as empresas podem aplicar o dinheiro em pesquisas e outros programas", afirmou.
Procurado pela reportagem, o senador Eduardo Azeredo declarou, por intermédio de sua assessoria, que a Cemig é uma empresa conceituada mundialmente e que tem autonomia para tomar suas decisões.
O atual proprietário da Graffar Editora Gráfica, Cleiton Melo de Almeida, não foi localizado. A reportagem falou com uma irmã dele, Cleonice. Segundo ela, a empresa está inativa.
Ela confirmou que o irmão é pessoa muito próxima do ex-tesoureiro da campanha de Azeredo, Cláudio Mourão. O ex-tesoureiro não foi localizado.


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