São Paulo, terça-feira, 25 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Críticos temem por governo FHC, declara Tarso

DO ENVIADO A MÔNACO

O ministro da Justiça, Tarso Genro, aproveitou a acolhida favorável que teve em Mônaco para alfinetar quem criticou sua viagem ao principado para tratar da extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
"Não fiquei incomodado com nenhuma crítica. Vi uma preocupação de alguns colunistas de que [esse caso] fosse atingir o governo anterior. Mas entendo que era uma preocupação com os seus, o que é natural", disse o ministro, insinuando que seus críticos eram tucanos.
"Mas não é um caso que tenha qualquer natureza política, até porque foi iniciado e julgado no governo anterior." A quebra do banco Marka foi um dos maiores escândalos do governo Fernando Henrique Cardoso. O socorro financeiro de R$ 1,6 bilhão, em 1999, foi alvo de uma CPI que culminou na demissão de diretores e na prisão do então presidente do Banco Central, Francisco Lopes.
Ontem, as autoridades monegascas se esforçaram para mostrar que a visita do ministro era importante e nada tinha de inconveniente. Ao final dos encontros, surgiram para a entrevista o diretor-geral de Serviços Judiciários, Philippe Narmino, Tarso, e a procuradora-geral, Annie Brunet-Fuster, que na sexta-feira havia criticado duramente a viagem.
Brunet-Fuster não disse uma palavra e ficou de cara fechada o tempo todo. Na primeira oportunidade, deixou a sala onde acontecia a entrevista.


Texto Anterior: Extradição de Cacciola deve ser decidida em novembro
Próximo Texto: Toda Mídia - Nelson de Sá: Crise? Que crise?
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.