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CONGRESSO 2
Senado libera funcionários para atuar em bases estaduais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Faltando poucos meses
para o início da campanha
eleitoral de 2010, a cúpula do
Senado decidiu ontem liberar até três funcionários comissionados das lideranças
partidárias e da Mesa Diretora para atuarem nos escritórios políticos nos Estados
dos senadores que ocupam
esses cargos.
Há 34 dias isso havia sido
proibido. O recuo se deu, segundo integrantes da Mesa,
porque teria havido um apelo "unânime" por escrito dos
líderes. Mas horas depois do
anúncio, o líder do DEM, José Agripino (RN), e o do PT,
Aloizio Mercadante (SP),
afirmaram não ter sido consultados. Para o petista, a articulação é um "retrocesso".
Pela decisão de ontem, as
áreas administrativas da Casa ficam liberadas a deslocar
aos Estados dos senadores
dois assessores técnicos
(com salário de R$ 9,9 mil) e
um secretário parlamentar,
que recebe até R$ 7,6 mil.
"Não gera nenhuma despesa, não há nada errado, nenhuma aberração. A Mesa
achou por bem atender a essa reivindicação, que é de todos os líderes", defendeu o
primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI).
Existem aproximadamente 30 servidores comissionados (que entraram sem concurso público, por indicação)
por gabinete, mas o número
pode chegar a 79, já que os
salários podem ser fracionados dando direito a mais vagas. Esses funcionários podem ser deslocados para trabalhar para seus senadores
nos escritórios estaduais, na
prática uma estrutura política nas bases dos parlamentares, não raras vezes utilizada
nas campanhas eleitorais.
(LETÍCIA SANDER)
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