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PESQUISA
Serra ficou 30,2 pontos atrás
Na CNT/Sensus, Lula tem 65,1% dos válidos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O petista Luiz Inácio Lula da
Silva obteve 30,2 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra em
pesquisa CNT/Sensus divulgada
ontem. Lula obteve 65,1% dos votos válidos, e Serra, 34,9%. O critério dos votos válidos é o usado
pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado das eleições e exclui os votos brancos e nulos.
Computando-se os votos brancos, nulos e os indecisos, Lula obteve 57,8% das intenções de voto,
e Serra, 31%. Na pesquisa anterior, o petista tinha 59,3% (65,8%
dos votos válidos) e Serra, 30,8%
(34,2% dos votos válidos).
Independentemente de em
quem irá votar, 80,2% dos eleitores consultados manifestaram expectativa de vitória de Lula no
próximo domingo, e 10,1% disseram acreditar na eleição de Serra.
A nova pesquisa CNT/Sensus, a
57ª nessa campanha, foi feita de
segunda até ontem e tem margem
de erro de três pontos percentuais
para mais ou para menos.
Para Clésio Andrade (PFL), presidente da CNT (Confederação
Nacional do Transporte) e vice-governador eleito de Minas, a vitória de Lula está "consolidada", e
"só uma fatalidade" impedirá sua
eleição. "A eleição está decidida.
Lula será o próximo presidente
do Brasil. Desde o início do segundo turno os números permanecem os mesmos. Nenhum debate muda mais do que 2% a 3%
dos votos. Isso está muito aquém
do que seria necessário para uma
vitória do Serra", afirmou.
Clésio apóia o presidenciável
petista no segundo turno, ao contrário do governador eleito de Minas, Aécio Neves (PSDB), que está
com Serra.
Outro fator apontado por ele e
pelo diretor do instituto Sensus,
Ricardo Guedes, que impediria
uma virada de Serra é sua rejeição: 52,7%, contra 28,8% de Lula
-os índices de rejeição dos dois
candidatos permanecem praticamente constantes em relação à
pesquisa anterior, realizada no
período de 14 a 16 de outubro:
Serra tinha 52,5% e Lula, 28,5%.
A avaliação negativa do presidente Fernando Henrique Cardoso subiu 7,2 pontos percentuais
entre julho (27,2%) e outubro
(34,4%) deste ano. A avaliação
positiva do presidente, que já foi
de 29,8% em junho deste ano,
caiu para 24,3%.
O desempenho de FHC foi
aprovado por 34,7% e desaprovado por 53,9%. Em setembro, a
aprovação foi de 37,6% e a desaprovação, de 50,9%.
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