São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TODA MÍDIA Nelson de Sá Velhas feridas
O "New York Times" deu
uma das fotos do "Correio
Braziliense" e atestou:
Segundo a resenha, essa "narrativa brilhante de um evento bizarro" se dedica em grande parte à influência britânica -com personagens como "lord Strangford, enviado do Reino Unido, um "spin-doctor" sempre disposto a roubar o crédito". Com Strangford, o Rio abriu seu porto a uma "invasão" de produtos britânicos e viu surgir "o primeiro pub". Quanto a d. Pedro, "provavelmente" filho de d. João, seria "um namorador sem freios, bonito, semi-educado, urinando e defecando" em público, "mas que se tornou, no fim, o porta-estandarte da independência do Brasil". Coisa cruel Governistas podem teorizar sobre conspiração o quanto quiserem, mas os ecologistas não gostaram nada do episódio da "rinha de galo". Do site O Eco, uma entre várias reações: - Duda Mendonça foi preso fazendo coisa cruel e por isso mesmo ilegal desde 1934. Cedeu De quebra, um colunista de meio ambiente do "Guardian" destacou na semana como Lula "cedeu às pressões" e liberou a soja transgênica -e como agora "a Monsanto está felicíssima e se preparando para os royalties". A cara De Marcos Sá Corrêa, sobre meio ambiente, no Nomínimo: - A política ambiental agora tem nome, retrato 3x4 e ficha na polícia. Já não adianta mostrar a ministra Marina Silva chorando sobre a soja derramada ou pôr o líder seringueiro Chico Mendes no panteão da pátria. A cara é a de Duda Mendonça, o "Sansão" das brigas de galo. Contra E tem mais. Diz "O Globo" que "o sonho de Lula de retomar o programa nuclear, com quatro novas usinas, pode ser abortado pelo Partido Verde alemão". ESTADOS UNIDOS DO SUL O ex-presidente argentino Eduardo Duhalde, que chefia a comissão do Mercosul, anunciou que o encontro de chefes de Estado para criar um bloco na América do Sul será no dia 9 de dezembro, "na história Cuzco, no Peru". Era o que diziam as agências Dow Jones e AP, ontem. Mas o "Miami Herald" tratou de mostrar que o projeto "que alguns anunciam como o início dos Estados Unidos da América do Sul" enfrenta "enormes obstáculos". Por exemplo, "um mercado comum não faz sentido para países com acordos de livre comércio com os EUA". E o projeto está sendo tocado por ministros de relações exteriores, que podem discordar de colegas de comércio em seus próprios países. Para o ministro do comércio do Peru, por exemplo, "a matemática [do bloco] não fecha". O mesmo se pode dizer da crítica do ministro Luiz Furlan às restrições argentinas -embora o chanceler argentino, ontem no "La Nación", tenha amenizado o conflito, dizendo que "uma geladeira não congelará as relações". Texto Anterior: Baile oficial: Lula passa a noite em festa da Aeronáutica Próximo Texto: Anpocs: Encontro de cientistas sociais começa amanhã Índice |
|