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outro lado
Igreja não comenta; Record nega irregularidade
DA REPORTAGEM LOCAL
A Igreja Universal do Reino
de Deus, procurada pela Folha
na semana passada para falar
sobre os relatórios em poder do
Ministério Público Federal, informou na quinta-feira, por
meio de sua assessoria, que não
comentaria o assunto por falta
de informações suficientes.
Em e-mail enviado às 13h42
da última terça-feira, a Folha
detalhou os principais pontos
dos relatórios do Ministério
Público Federal e fez sete perguntas à Igreja Universal.
Eis a íntegra da nota enviada,
em resposta, por sua assessoria: "Os advogados do escritório Moraes Pitombo não conseguiram ter acesso à investigação do Ministério Público e por
esse motivo a Igreja Universal
do Reino de Deus não irá se
pronunciar a respeito desses
fatos. As perguntas referentes
ao senhor Celso Macedo e à Rede Record devem ser direcionadas a eles, pois a igreja responde somente por ela".
Após a resposta da Igreja
Universal, a Folha procurou a
Rede Record e também pediu
os telefones e contatos de Celso Macedo, citado nos relatórios do Ministério Público.
Em e-mail enviado à Folha, a
Record confirmou uma transação comercial com a CEC Trading. "A Rádio e Televisão Record S/A não efetivou conforme o narrado acima [em perguntas enviadas pela Folha].
As transferências de valores
que existiram à CEC Trading
Corporation foram devidamente registradas através do
Banco Central, referente ao pagamento de importação de
equipamentos para o exercício
de sua atividade", afirmou.
Celso Macedo não foi localizado para comentar o assunto.
Em entrevista à Folha em
agosto passado, o advogado dos
líderes da Universal que foram
denunciados pelo Ministério
Público, Arthur Lavigne, negou
quaisquer irregularidades.
(RV)
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