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PT faz alerta, mas prevê verbas e crescimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na reunião do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva com prefeitos
e governadores petistas, na sexta,
o ministro Antonio Palocci Filho
(Fazenda) disse que o eventual
aumento do terrorismo e um tropeço na votação das reformas no
Senado podem ameaçar o crescimento econômico em 2004, ano
de eleição municipal.
Palocci falou em crescimento
mínimo de 4% no ano que vem,
no cenário otimista. Segundo ele,
os sacrifícios deste ano, de duro
ajuste fiscal e monetário, poderão
ser perdidos ou minimizados em
2004 se a economia dos EUA, por
exemplo, for fortemente afetada
por uma onda de terrorismo.
Em relação às reformas que tramitam no Senado, o discurso de
Palocci foi mais cauteloso e cético
do que o oficial. Para ele, há risco
de parte importante da tributária
não ser votada neste ano. Lula e
Palocci pediram empenho e ajuda
para aprovar as reformas.
O governo já decidiu fatiar a tributária em três fases. A primeira
parte prevê a prorrogação da
CPMF (o chamado imposto do
cheque) e da DRU (Desvinculação de Receitas da União), pilares
do ajuste econômico do Brasil.
Uma demora em aprovar isso traria instabilidade econômica, afirmou Palocci.
Lula defendeu Palocci. Disse
que o ministro era criticado injustamente porque o ajuste fiscal e a
política monetária são decisões
do governo. Segundo Lula, críticos, com medo de atacá-lo, atiram
no ministro da Fazenda.
Apesar dos alertas, Lula e Palocci previram melhora do cenário
econômico e prometeram ajudar
candidatos petistas e aliados com
verbas -mantida, porém, a compostura institucional do cargo.
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