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Banco Rural mentiu ao STF, diz procurador
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM BELO HORIZONTE
O Banco Rural mais
uma vez está na mira do
Ministério Público Federal e pode ser alvo de nova
investigação, caso o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim
Barbosa acate o pedido do
procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. As novas suspeitas envolvem até enviar
"informações falsas ao
STF". Todas relacionadas
ao valerioduto tucano.
Antonio Fernando relacionou uma série de suspeitas contra diretores do
Rural, mas cita no documento encaminhado a
Barbosa apenas o nome da
presidente Kátia Rabelo.
Ele pede que seja remetida a documentação contra a instituição para que
seja instaurado inquérito
pela Procuradoria da República em Minas Gerais
para "apurar a prática de
crimes contra o sistema financeiro nacional".
"Conforme consta nos
autos, o Banco Rural foi
gerido de forma criminosa. Entre outros fatos, podem ser apontados concessões de empréstimos
de modo ilegal, concessões
de empréstimos dentro de
esquema de lavagem de dinheiro, apresentação de
informações falsas ao
atender ordem do STF, deliberada não identificação
de depósitos em espécie,
manobras fraudulentas
para omitir identificação
de depositantes", escreve
o procurador. Os fatos estão "documentados", segundo ele, nos laudos periciais da Polícia Federal.
O procurador escreve
que "a atividade criminosa
[valerioduto tucano] era
desenvolvida em consórcio com instituições financeiras, notadamente o
Banco Rural".
O Banco Rural, em nota,
disse não ter sido notificado acerca da apuração de
supostas práticas de crime
financeiro, mas negou as
suposições, afirmando ter
cumprido com "rigor" as
exigências do Banco Central. "Todas as suas operações financeiras cumpriram rigorosamente com as
exigências do Banco Central e demais órgãos reguladores do sistema financeiro. O Banco Rural disponibilizou todas as informações solicitadas pela
Polícia Federal."
(PAULO PEIXOTO)
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