São Paulo, terça-feira, 25 de novembro de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Mínimos detalhes
Lula orientou a direção do BNDES a esmiuçar o
contrato de financiamento ao Equador, na tentativa
de encontrar amarras que tornem mais difícil para o
presidente Rafael Correa levar adiante a decisão de
dar um calote de US$ 243 milhões no banco (o dinheiro foi usado na construção, pela Odebrecht, de uma
hidrelétrica que veio a apresentar falhas sérias). Animador. Na reunião ministerial, Lula brincou com o presidente do BC, Henrique Meirelles, chamado a falar depois dos titulares da Fazenda e Itamaraty. "Vocês viram que eu puxei palmas para o Guido e para o Celso. Pode deixar que vou puxar palmas para você também, Meirelles." Ombudsman. Antes de encerrar, Lula passou a palavra a José Alencar. "Eu não ia dizer nada", começou o vice, "mas já que o presidente me deu a oportunidade..." E desceu seu sarrafo habitual na taxa de juros. Afirmou que de nada adianta discutir redução de gastos se o governo não mexe no maior deles. Brother. Meirelles disse na reunião que a nomeação de Timothy Geithner como secretário do Tesouro dos EUA é uma "ótima notícia". "É capacitado e muito meu amigo." Assim não. A Fazenda avisou aos líderes governistas que é contra a prorrogação por 20 anos da Zona Franca de Manaus, como consta do relatório da reforma tributária. Aceita no máximo dez. O PMDB é o principal defensor das duas décadas. No caminho. Prestes a se concretizar na forma de medida provisória, o parcelamento em até 120 meses de dívidas tributárias que podem somar R$ 65 bilhões contribuiu para a queda de Jorge Rachid do comando da Receita Federal. O então secretário se opunha frontalmente a tal bondade. Não desiste. Em reunião na semana passada na qual foi definida a destinação de R$ 1,4 bilhão adicional à Saúde ainda neste ano, Lula pediu que seus líderes no Congresso façam uma nova tentativa de aprovar, antes do recesso, a CSS, mais conhecida como nova CPMF. O projeto, parado desde o primeiro semestre, carece apenas da votação de um destaque na Câmara. Ver para crer. Um conhecedor do plano de vôo de Renan Calheiros assegura: "O PMDB não trocará a presidência do Senado por nenhum ministério". Trégua 1. O grupo liderado pelo ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que tem a maioria no PT de Minas, acena com um acordo para os rivais liderados pelo prefeito Fernando Pimentel, que controla o partido em Belo Horizonte. Seriam canceladas 10 mil filiações feitas pelo grupo do prefeito e consideradas suspeitas. E assim não haveria intervenção do diretório estadual no da capital. Trégua 2. O meio-termo deve ser aprovado em reunião do diretório estadual do PT marcada para o próximo sábado. Patrus e Pimentel romperam desde que o prefeito fechou acordo com o governador tucano Aécio Neves para a eleição de Márcio Lacerda (PSB) em Belo Horizonte. 20 anos depois. A Comissão de Segurança Pública da Câmara realizará um seminário amanhã e na quinta-feira para discutir o tratamento dado ao tema na Constituição de 1988. Devem participar da abertura o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o ministro da Justiça, Tarso Genro. com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO
Tiroteio Do presidente do DEM, deputado RODRIGO MAIA , sobre Dilma Rousseff, segundo quem "a pior fase da crise já passou". Contraponto Dois irmãos
Durante discussão de um projeto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na quarta-feira passada, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) se confundiu ao mencionar o
colega Osmar Dias (PDT), trocando seu nome pelo do irmão, Álvaro (PSDB), igualmente senador pelo Paraná.
Alertado, Cafeteira corrigiu o erro com bom humor: |
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