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São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 2003

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OUTRO LADO

"Você parte do princípio de que não existe má-fé"

DA SUCURSAL DO RIO

O secretário estadual de Finanças do Rio, Mário Tinoco, que foi subsecretário de Fazenda na administração Anthony Garotinho, reconhece que a criação da Inspetoria de Contribuintes de Grande Porte pode ter facilitado a criação do esquema de corrupção comandado pelo fiscal de rendas Rodrigo Silveirinha Corrêa.
"Você parte do princípio de que não existe má-fé [dos fiscais], mas se ela existir, o resultado é muito pior para o Estado, porque ela está concentrada [na Inspetoria]. É uma conclusão óbvia, mas a gente tem que pensar não por esse lado, mas pelo lado do aumento da ação fiscalizadora do Estado", afirmou.
Segundo o secretário, a tendência da governadora Rosinha Matheus é criar inspetorias especializadas por setores da economia, descentralizando a ação fiscal.
Tinoco contesta os dados do Ministério da Fazenda, que mostra que o crescimento da arrecadação de ICMS do Rio segue curva similar à de Minas Gerais.
"No caso do Rio, houve aumentos de combustível e tarifas que ajudaram no incremento da arrecadação do Estado, mas ação fiscalizadora se intensificou também, contribuindo para o crescimento no ICMS."


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