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PRIVATIZAÇÃO
BNDES confirma cotações em real
Preço mínimo de estatais é mantido
da Sucursal do Rio
O diretor da área de desestatização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Fernando Perrone, disse ontem que o governo não pensa em alterar os preços mínimos, cotados em reais, das empresas a serem privatizadas.
Com a desvalorização do real em relação ao dólar, já próxima dos 50%, os preços das empresas na moeda norte-americana passam a ficar mais baratos na mesma proporção, favorecendo a compra por investidores estrangeiros. "A moeda do Brasil ainda é o real", disse.
Ele afirmou que, se os preços ficarem baratos, haverá mais concorrentes nos leilões, e o ágio (parcela de preço acima do mínimo) será maior, corrigindo a defasagem de preço que possa haver com a cotação em real.
Perrone disse também que o quadro atual de instabilidade pode interferir na fixação das datas dos leilões, mas não vai impedir que o BNDES, gestor das privatizações federais e assessor das estaduais, acelere o processo de preparação das empresas para venda.
(CHICO SANTOS)
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