|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Estatal nega que mudança seja ingerência
DA SUCURSAL DO RIO
Em nota, a direção de
Furnas negou que a substituição do presidente e do
diretor de investimentos
do fundo de pensão Real
Grandeza se deva a ingerência política e acusou a
gestão atual da fundação
de ocultar dados sobre o
desempenho das aplicações financeiras.
A nota diz ser tradição
trocar a diretoria-executiva da Fundação Real
Grandeza quando há mudança na gestão de Furnas.
Afirma ainda que a diretoria-executiva do fundo foi
indicada em 2005, e que o
cargo de presidente foi
preenchido pelo chefe-de-gabinete do então presidente de Furnas.
O texto não o cita, mas o
presidente de Furnas em
2005 era José Pedro Rodrigues Oliveira, ligado ao
ex-presidente da República Itamar Franco.
A nota acusa a atual diretoria do fundo de ter alterado o estatuto para
prorrogar seu mandato
em um ano e dois meses.
Por fim, acusou os gestores do fundo de sonegar
informações sobre o desempenho de suas aplicações financeiras à direção
da estatal, e reafirmou que
a troca da diretoria se deve
à desconfiança no relacionamento entre as partes.
O presidente da fundação, Sérgio Wilson Ferraz
Fontes, disse, por telefone,
que o estatuto foi alterado
para se adaptar às exigências da lei complementar
108/2001, que mudou a
""governança" dos fundos
de pensão de estatais. Entre as alterações, segundo
ele, a indicação da diretoria-executiva, que era feita
pela estatal e passou para o
conselho deliberativo.
Quanto às informações
sobre o desempenho financeiro, afirmou que os
dados são fornecidos mensalmente à assessoria de
controle da estatal e aos
conselhos deliberativo e
fiscal onde Furnas tem representantes.
Texto Anterior: Governo tenta adiar decisão em Furnas Próximo Texto: Marinha precisa de R$ 8,5 bi para fazer os 5 submarinos Índice
|