São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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outro lado

Estatal nega que mudança seja ingerência

DA SUCURSAL DO RIO

Em nota, a direção de Furnas negou que a substituição do presidente e do diretor de investimentos do fundo de pensão Real Grandeza se deva a ingerência política e acusou a gestão atual da fundação de ocultar dados sobre o desempenho das aplicações financeiras.
A nota diz ser tradição trocar a diretoria-executiva da Fundação Real Grandeza quando há mudança na gestão de Furnas. Afirma ainda que a diretoria-executiva do fundo foi indicada em 2005, e que o cargo de presidente foi preenchido pelo chefe-de-gabinete do então presidente de Furnas.
O texto não o cita, mas o presidente de Furnas em 2005 era José Pedro Rodrigues Oliveira, ligado ao ex-presidente da República Itamar Franco.
A nota acusa a atual diretoria do fundo de ter alterado o estatuto para prorrogar seu mandato em um ano e dois meses. Por fim, acusou os gestores do fundo de sonegar informações sobre o desempenho de suas aplicações financeiras à direção da estatal, e reafirmou que a troca da diretoria se deve à desconfiança no relacionamento entre as partes.
O presidente da fundação, Sérgio Wilson Ferraz Fontes, disse, por telefone, que o estatuto foi alterado para se adaptar às exigências da lei complementar 108/2001, que mudou a ""governança" dos fundos de pensão de estatais. Entre as alterações, segundo ele, a indicação da diretoria-executiva, que era feita pela estatal e passou para o conselho deliberativo.
Quanto às informações sobre o desempenho financeiro, afirmou que os dados são fornecidos mensalmente à assessoria de controle da estatal e aos conselhos deliberativo e fiscal onde Furnas tem representantes.


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