DA REPORTAGEM LOCAL

O pior já passou. Essa é a avaliação do comando de campanha do pré-candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, em referência a março e abril, meses considerados estratégicos para a manutenção da expectativa de vitória do ex-ministro na eleição deste ano.
Sem fatos políticos relevantes a seu favor e ainda com a crise no Rio Grande do Sul que ameaçou a manutenção da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB) como obstáculo inesperado, o grupo considera uma vitória ter chegado a maio com 14% de intenções de voto, conforme pesquisa Datafolha divulgada no último dia 15.
Segundo o levantamento, Ciro está em empate técnico na segunda colocação com Anthony Garotinho (PSB) e José Serra (PSDB).
A expectativa de integrantes do PPS era de que Ciro, sem o auxílio do horário na TV a que seus principais adversários tiveram direito, chegasse a maio com pelo menos 10% na preferência do eleitorado.
Avaliam que um índice inferior poderia comprometer a campanha, que começa em julho oficialmente. Neste mês, entretanto, estrearam as inserções regionais do PTB e do PDT nas quais já foram feitas referências indiretas à candidatura do ex-ministro.


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