São Paulo, domingo, 26 de maio de 2002

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"Não vão atingir Rita", declara Gerson Camata

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Gerson Camata (PMDB-ES) afirmou ontem que as denúncias que surgiram contra ele não vão atingir a deputada Rita Camata (PMDB-ES), pré-candidata a vice-presidente na chapa do senador tucano José Serra, porque são "falsas e requentadas", relativas ao período do seu governo (1983/1986).
"Como vai atingir a Rita se é tudo mentira. Além disso, são coisas do meu governo, acontecidas há 20 anos, quando ela nem tinha mandato", comentou o senador.
Camata partiu para o contra-ataque tão logo soube que uma investigação ocorrida quando governou o Espírito Santo (1983-1986) fora retomada por rivais.
Trata-se do caso "dolargate", nome derivado de uma CPI que investigou empréstimos que somavam cerca de US$ 70 milhões contraídos pelo governo Camata para rolar a dívida estadual.
No caso "dolargate", Camata foi acusado de ter usado o Bandestes (Banco do Estado) para intermediar o empréstimo obtido de bancos internacionais. O banco era presidido, na época, por Carlos Guilherme Lima, que havia cuidado do seu caixa de campanha.
"Isso saiu de uma CPI arranjada. Foi para o Ministério Público Federal, que propôs o arquivamento. O Supremo arquivou isso em 1990. A Federação Nacional dos Jornalistas, que publicou a denúncia, foi condenada a me pagar R$ 94 mil. Eu perdoei a indenização, mas eles pagaram o meu advogado", disse o senador, negando qualquer intermediação.


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