São Paulo, segunda-feira, 26 de junho de 2006

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Arquivos do FBI foram usados na autobiografia

DE WASHINGTON

Para escrever sua autobiografia, Jane Fonda trabalhou como uma exaustiva repórter cujo assunto fosse ela mesma. Para se lembrar de todos os episódios de sua agitada carreira como ativista política, por exemplo, contou com uma fonte inesperada: o FBI, a polícia federal norte-americana.
Ali, nos arquivos por muitos anos confidenciais que o órgão manteve a seu respeito, encontrou 22 mil páginas. Depois, diria: "É patético, não, como o nosso dinheiro de impostos foi gasto?" Para entender a história da mãe, foi atrás de seus registros médicos, a que nunca tivera acesso. E assim por diante.
O resultado é "Minha Vida até Agora" (My Life So Far, 644 págs., R$ 69,90). A atriz divide o livro em três atos: a infância, como filha do ator Henry Fonda e da socialite Frances Seymour, a juventude, em que fala do ativismo político e dos três casamentos, e o balanço, em que faz reflexões.
Agora, ela prepara-se para viver a avó de Lindsay Lohan, em seu segundo filme após 15 anos afastada de Hollywood, e acaba de assinar como "garota"-propaganda da marca L'Oréal . E brinca que gostaria que os boatos de que haverá uma refilmagem de "Barbarella" (1968), fossem verdadeiros. "Pariria a nova Barbarella num ovo e ela viria à Terra trazer intimidade às pessoas". (SD)


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