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Arquivos do FBI foram usados na autobiografia
DE WASHINGTON
Para escrever sua autobiografia, Jane Fonda trabalhou como uma exaustiva repórter cujo assunto
fosse ela mesma. Para se
lembrar de todos os episódios de sua agitada carreira como ativista política,
por exemplo, contou com
uma fonte inesperada: o
FBI, a polícia federal norte-americana.
Ali, nos arquivos por
muitos anos confidenciais
que o órgão manteve a seu
respeito, encontrou 22 mil
páginas. Depois, diria: "É
patético, não, como o nosso dinheiro de impostos
foi gasto?" Para entender a
história da mãe, foi atrás
de seus registros médicos,
a que nunca tivera acesso.
E assim por diante.
O resultado é "Minha
Vida até Agora" (My Life
So Far, 644 págs., R$
69,90). A atriz divide o livro em três atos: a infância, como filha do ator
Henry Fonda e da socialite
Frances Seymour, a juventude, em que fala do ativismo político e dos três casamentos, e o balanço, em
que faz reflexões.
Agora, ela prepara-se
para viver a avó de Lindsay
Lohan, em seu segundo filme após 15 anos afastada
de Hollywood, e acaba de
assinar como "garota"-propaganda da marca L'Oréal . E brinca que gostaria
que os boatos de que haverá uma refilmagem de
"Barbarella" (1968), fossem verdadeiros. "Pariria
a nova Barbarella num ovo
e ela viria à Terra trazer intimidade às pessoas".
(SD)
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