São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2005

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Eletronorte é terceira estatal a romper o contrato com empresas de Valério

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA

Envolvido em denúncias de corrupção envolvendo suas empresas e o governo federal, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza perdeu mais uma fonte de renda -um contrato de R$ 12,4 milhões (valor anual) que a DNA tinha com a Eletronorte.
A decisão de romper unilateralmente o contrato foi tomada pela diretoria da Eletronorte há uma semana, mas somente amanhã será comunicada oficialmente à DNA, empresa que tem Valério como um dos sócios.
Desde 2001, a DNA era a única agência que atendia as contas publicitárias da Eletronorte. De acordo com a diretoria da empresa, existe uma cláusula no contrato que justifica o rompimento.
A assessoria de imprensa da Eletronorte informou que o texto diz que, se a contratada (DNA) acarretar danos à imagem da contratante (Eletronorte), o acordo poderá ser rompido.
Ontem, no final da tarde, a assessoria de imprensa da DNA informou que a empresa somente vai se pronunciar sobre a decisão da Eletronorte quando receber a notificação do fim do contrato.
A Eletronorte entende que as denúncias de corrupção envolvendo Valério e integrantes do governo causaram danos à empresa. Neste ano, a agência de publicidade mineira deveria receber R$ 12.476 milhões -do total, a Eletronorte estima ter pago entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões.
Há dez dias, o publicitário Marcos Valério também tinha perdido a conta que mantinha com o Banco do Brasil e com os Correios (trabalho realizado pela SMPB, outra agência mineira que tem Valério como sócio).


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