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CONEXÕES
Relator da CPI do Mensalão vai
ter de explicar doações da SMPB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O relator da CPI do Mensalão,
deputado Ibrahim Abi-Ackel
(PP-MG), terá de dar explicações
oficiais sobre duas doações, que
totalizam R$ 150 mil, feitas em
1998 pela SMPB, da qual era sócio
o empresário Marcos Valério.
Integrante da mesma CPI, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE)
entrou com requerimento pedindo uma resposta de Abi-Ackel para a doação, revelada neste fim de
semana pela revista "Época".
"Há uma potencial situação de
conflito de interesses. Como o deputado vai poder relatar a ocorrência de mensalão se uma das
empresas suspeitas de envolvimento no esquema contribuiu
para sua campanha?", disse.
Em nota, Abi-Ackel declarou
que a contribuição foi feita ao governo de Minas pela campanha
majoritária da coligação, a do hoje presidente do PSDB, senador
Eduardo Azeredo. "Uma doação
naquela época não tem relação
nenhuma com os fatos de hoje."
Azeredo, também em nota, disse que é "descabido que se busque
misturar situações antigas".
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