DA SUCURSAL DO RIO

Após receber um relatório preliminar do TCU (Tribunal de Contas da União) contrário a uma cláusula no contrato de terraplanagem do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), a Petrobras decidiu paralisar as obras da maior projeto industrial em curso no país.
O TCU discorda, em parecer preliminar, do pagamento ao consórcio CTC (formado por Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Odebrecht) mesmo em períodos nos quais a obra está parada por causa da chuva. O órgão, porém, não determinou a paralisação das obras e pede explicações à Petrobras.
Foi a estatal que interrompeu os trabalhos em busca de uma renegociação dos termos do contrato com o consórcio. Isso porque neste ano choveu mais do que o previsto. "Existe uma discordância de interpretação referente à metodologia aplicada para apuração do ressarcimento dos custos relativos às paralisações devido a ocorrências de descargas atmosféricas (raios), chuvas e suas consequências", diz a estatal.


Texto Anterior: Petrobras 1: Empresa nega irregularidade em contratos
Próximo Texto: Juízes respondem por ações em liberdade
Índice