|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Advogados negam acusações contra desembargadores
DA REPORTAGEM LOCAL
As defesas dos desembargadores Roberto Haddad e
Paulo Theotonio Costa negaram que os magistrados tenham cometido qualquer
das irregularidades apontadas nos procedimentos e
ações propostas contra eles.
Os desembargadores não
atenderam aos pedidos de
entrevista feitos pela Folha.
O advogado de Theotonio
Costa, Rogério Marcolini,
respondeu ao jornal por e-mail. Segundo a mensagem,
"em estrita observância ao
que determina a Lei Orgânica da Magistratura Nacional,
a defesa de Paulo Theotonio
Costa tem limitado suas intervenções aos autos dos
processos judiciais, abstendo-se de qualquer outra manifestação à imprensa".
Marcolini também afirmou, por meio do e-mail,
que "apenas a título de registro absolutamente objetivo,
a defesa informa que o Ministério Público Federal propôs sete iniciativas de cunho
criminal contra Paulo Theotonio Costa. Uma delas ainda nem sequer foi recebida e
outras cinco tiveram resultado favorável ao magistrado".
"Quanto à única decisão
em seu desfavor, a defesa interpôs o recurso cabível e
aguarda o julgamento do Supremo Tribunal Federal",
afirma a mensagem do advogado.
José Eduardo Alckmin,
defensor do desembargador
Roberto Haddad na ação penal relativa à Operação Têmis, afirmou que "a denúncia [do Ministério Público]
não é passível de ser recebida porque ela não reúne os
elementos mínimos necessários para que tenha alguma viabilidade em uma
eventual ação".
Segundo o advogado, na
denúncia "são construídas
ilações em função de circunstâncias absolutamente
normais da vida. São múltiplas ilações em relação a alguma irregularidade que ele
teria cometido, mas que são
absolutamente destituídas
de fundamento", disse.
Luis Eduardo Regules, que
defende Haddad nas causas
relativas a supostas improbidades administrativas, afirmou que "as acusações são
infundadas. Nos processos,
apresentamos as provas e os
elementos de convicção que
nos levam a concluir neste
sentido. Estamos tranquilos
aguardando o veredicto do
Poder Judiciário".
"Nessas ações de improbidade nós não temos uma decisão, nem em caráter provisório nem em caráter definitivo, que venha a condenar o
dr. Roberto", segundo o advogado.
(FV e FF)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Saiba mais: TJ confirma interesse das reportagens Índice
|