São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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outro lado

Advogados negam acusações contra desembargadores

DA REPORTAGEM LOCAL

As defesas dos desembargadores Roberto Haddad e Paulo Theotonio Costa negaram que os magistrados tenham cometido qualquer das irregularidades apontadas nos procedimentos e ações propostas contra eles. Os desembargadores não atenderam aos pedidos de entrevista feitos pela Folha.
O advogado de Theotonio Costa, Rogério Marcolini, respondeu ao jornal por e-mail. Segundo a mensagem, "em estrita observância ao que determina a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, a defesa de Paulo Theotonio Costa tem limitado suas intervenções aos autos dos processos judiciais, abstendo-se de qualquer outra manifestação à imprensa".
Marcolini também afirmou, por meio do e-mail, que "apenas a título de registro absolutamente objetivo, a defesa informa que o Ministério Público Federal propôs sete iniciativas de cunho criminal contra Paulo Theotonio Costa. Uma delas ainda nem sequer foi recebida e outras cinco tiveram resultado favorável ao magistrado".
"Quanto à única decisão em seu desfavor, a defesa interpôs o recurso cabível e aguarda o julgamento do Supremo Tribunal Federal", afirma a mensagem do advogado.
José Eduardo Alckmin, defensor do desembargador Roberto Haddad na ação penal relativa à Operação Têmis, afirmou que "a denúncia [do Ministério Público] não é passível de ser recebida porque ela não reúne os elementos mínimos necessários para que tenha alguma viabilidade em uma eventual ação".
Segundo o advogado, na denúncia "são construídas ilações em função de circunstâncias absolutamente normais da vida. São múltiplas ilações em relação a alguma irregularidade que ele teria cometido, mas que são absolutamente destituídas de fundamento", disse.
Luis Eduardo Regules, que defende Haddad nas causas relativas a supostas improbidades administrativas, afirmou que "as acusações são infundadas. Nos processos, apresentamos as provas e os elementos de convicção que nos levam a concluir neste sentido. Estamos tranquilos aguardando o veredicto do Poder Judiciário".
"Nessas ações de improbidade nós não temos uma decisão, nem em caráter provisório nem em caráter definitivo, que venha a condenar o dr. Roberto", segundo o advogado. (FV e FF)


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