DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou ontem que uma das suas emendas apresentadas ao Orçamento direcionou verbas que acabaram resultando na aquisição, por um município paulista, de ambulância da Planam, empresa acusada de chefiar a máfia dos sanguessugas.
Negando relação com a empresa ou com alguém ligado à quadrilha, o deputado afirmou que a licitação foi analisada pelo Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal, que não teriam achado irregularidades.
No início da CPI, veio a público a informação de que emendas ao Orçamento feitas pelo relator da comissão, o senador Amir Lando (PMDB-RO), resultaram em aquisição de ambulâncias pela Planam. Ele negou relação com o grupo, que não o acusou de participação.
Izar não foi acusado de integrar a fraude pela família Vedoin, que negociou delação premiada. Ele disse ter sido procurado por jornalistas porque haveria planilha apreendida da Planam, na qual constaria seu nome. "Minhas emendas mandei ao TCU para análise. Não tem nada de errado."


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