|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em almoço, presidentes de PFL, PMDB e PSDB negociam trégua
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os presidentes do PMDB, do
PFL e do PSDB firmaram ontem
uma trégua para assegurar o bom
funcionamento do Congresso até
o final do ano. A única condição,
feita pelo PFL, é que o PMDB não
tente postergar o julgamento de
Jader Barbalho (PA) no Conselho
de Ética do Senado.
O PFL também se comprometeu a não criar problemas para o
novo presidente da Casa, Ramez
Tebet (PMDB-MS), o que foi comunicado a ele por Jorge Bornhausen (PFL-SC). Para restabelecer a normalidade nas votações
do Senado e do Congresso, os três
partidos também devem preparar
uma pauta com os assuntos prioritários a ser tocados até o final do
ano. Os deputados Michel Temer
(PMDB), José Aníbal (PSDB) e o
senador Jorge Bornhausen combinaram ainda que farão reuniões
parecidas semanalmente. O almoço dos três estava previsto para 11 de setembro, mas foi adiado,
a pedido de Temer, que acabara
de ser eleito para a presidência do
PMDB tendo de assumir o discurso de seus adversários: o da candidatura própria à Presidência da
República.
Os presidentes das três principais siglas que compõem a coligação governista deixaram para tratar da sucessão presidencial após
5 de outubro próximo, quando se
encerra o prazo das filiações partidárias. Os três partidos jogam
com o tempo e esperam para ver
como decanta o terreno sucessório. O PFL está surpreso com o
crescimento do nome de Roseana
Sarney (MA) nas pesquisas. Se ela
chegar a 20% nas intenções de votos, passa a ser uma candidatura a
ser considerada.
A perplexidade do PSDB é o
baixo desempenho de seus candidatos nas pesquisas. E a direção
do PMDB a cada dia vê como
mais inevitável a realização de
prévia, em 2002, para a escolha de
seu candidato à Presidência.
Texto Anterior: Pefelista é a mais bem colocada da base governista Próximo Texto: Ministro se filia hoje ao PSDB-CE Índice
|