DA REDAÇÃO

Os servidores se reúnem hoje em uma assembléia geral para deliberar sobre a decisão anunciada ontem. Em nota oficial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e os presidentes do Tribunal de Justiça, Márcio Bonilha, e da Assembléia Legislativa, Walter Feldman (PSDB), disseram que não haverá reajuste para a categoria, que reivindica 54% de aumento. A assembléia dos servidores será na praça João Mendes (centro), às 13h.
"Nada foi cedido nem oferecido. Amanhã [hoje" a assembléia geral vai decidir que rumo tomará a paralisação", disse o presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Gozze. "O caminho é eles voltarem ao trabalho retirar um grupo de representação para continuar buscando uma alternativa. Mas a greve não vai trazer solução, porque é evidente que o tribunal vai cumprir a lei", afirmou Alckmin após a reunião de ontem, em que a decisão de negar o aumento foi tomada.
Segundo o governador, os limites orçamentários impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal impediriam o reajuste dos servidores. O gastos com a folha de pagamento do Poder Judiciário, segundo Alckmin, já atingiram o teto da lei.


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