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Plínio diz hoje se fica no partido
DA REPORTAGEM LOCAL
Presente ao ato de desfiliação de
petistas ontem, Plínio de Arruda
Sampaio, candidato virtualmente
derrotado na eleição para presidente do PT, afirmou que decide
hoje se apoiará algum candidato
no segundo turno e se permanecerá no partido.
Sampaio teve 39.096 votos, com
98% das urnas apuradas (13,4%),
e ficou em 4º lugar no primeiro
turno. Em declarações anteriores,
ele havia condicionado sua permanência no PT à uma vitória na
eleição. Ontem, ele não quis se
pronunciar: "Estou preso numa
lealdade de grupo. Vou me pronunciar com o grupo. Mas claro
que eu também vou tomar uma
decisão pessoal", disse.
Questionado se a presença dele
no ato de militantes que trocaram
o PT pelo Psol não significava um
aceno ao partido da senadora Heloísa Helena, negou: "Meu compromisso é com a luta popular,
por isso vim. [A desfiliação] mostra que o governo, com essa sua
política, provocou uma desestruturação de um bloco político. Isso
é um sinal", afirmou.
O petista se reúne hoje às 10h
com integrantes da sua corrente, a
Ação Popular Socialista (APS),
quando devem discutir as alianças na eleição petista. Com a virada de Raul Pont, da Democracia
Socialista, sobre Valter Pomar, da
Articulação de Esquerda, na disputa por uma vaga no segundo
turno petista, crescem as chances
da APS apoiar o primeiro.
Apesar de não ter a declaração
formal, Pont já contabiliza os votos de todas as correntes que fizeram oposição ao Campo Majoritário. "Vamos ter boa parte desses
votos. Mesmo a transferência não
sendo automática, imagino que
teremos 170 mil votos contra os
120 mil, 130 mil do Berzoini", disse o candidato. No sábado, Pont
recebeu declaração de apoio do
senador Eduardo Suplicy (PT),
que apoiou Plínio de Arruda
Sampaio no primeiro turno.
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