São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009 |
Próximo Texto | Índice
Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Jogo de espertos
Para tranquilizar seus futuros correligionários,
Henrique Meirelles disse ao PMDB que se dará por
satisfeito concorrendo ao Senado. Esse, porém, jamais foi o plano do presidente do BC, que, em diferentes momentos, cogitou ser candidato a: a) presidente;
b) vice na chapa de Dilma Rousseff; c) governador de
Goiás. Nada indica que tenha enterrado os três projetos. Apenas dá tempo ao tempo. Terreno na Lua. Sobre a opção de não ser candidato a nada e permanecer num próximo governo petista, também cogitada para Henrique Meirelles, vale lembrar o que Lula disse recentemente ao cobrar resultados de seus ministros da área social: "Vocês têm mais um ano para mostrar serviço. Ninguém aqui vai ser ministro da Dilma". Mão única. De Lula ontem aos jornalistas, sobre o ingresso de Meirelles no PMDB: "Vocês estão sabendo mais do que eu. Ultimamente, eu só sei quem sai do PT". Porta fechada. Com a ida de Meirelles para o PMDB, ruiu a tentativa de apoio do DEM ao presidente do BC, que estava sendo costurada por intermédio do PP do governador Alcides Rodrigues. Por conveniência. Sem Meirelles, o DEM terá de passar por cima das divergências entre Ronaldo Caiado e Marconi Perillo e apoiar o tucano para o governo. O palanque repetiria a aliança nacional. Escada. A associação dos correspondentes estrangeiros no Brasil aproveitou entrevista com Dilma Rousseff, ontem em São Paulo, para pedir que a ministra levasse a Lula o pleito de recebê-los para uma coletiva, algo inédito na agenda do presidente. Tempo real. Marina Silva, o PSDB utilizará o recurso no evento que reunirá hoje em Natal a dupla José Serra-Aécio Neves. Adesões. A lista de filiações de última hora ao PSDB inclui o ex-ministro do Supremo Maurício Corrêa e o ex-governador da Bahia Nilo Coelho, que deixa o PP. Ambos devem tentar vaga na Câmara. Quem quer pão? O governo de Minas fechou contrato para fornecimento de pães. Para o Mangabeiras, residência oficial de Aécio Neves, serão 82 por dia. Trabalham no palácio 77 pessoas, entre civis e militares. Bumbo. Um batalhão de prefeitos irá a Brasília, na segunda, prestigiar a posse de Alexandre Padilha, subchefe de Assuntos Federativos da Casa Civil, como ministro das Relações Institucionais. "Ele terá o nosso apoio nesse novo desafio", diz João Coser (PT), de Vitória, presidente da Frente Nacional de Prefeitos. Senatur 1. Técnicos do Senado levaram à Mesa Diretora o relato de mais um descalabro administrativo: os gastos das missões oficiais ao exterior. Nessas viagens, senadores costumam se fazer acompanhar de equipes de TV. Senatur 2. O atual campeão de gastos no exterior é Magno Malta (PR-ES). Na condição de presidente da CPI da Pedofilia, o senador fará em breve sua segunda viagem ao Egito. Instalada em maio do ano passado, a comissão já foi prorrogada três vezes e deve terminar apenas em maio de 2010. Malta é candidato à reeleição. Liga pra mim. O levantamento de gastos das missões ao exterior identificou contas telefônicas de assessores no patamar de R$ 5.000. com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO Tiroteio Sarney deveria ter autonomia para agir como presidente do Congresso, e não como despachante do Planalto ou dos sem-terra. Do deputado RONALDO CAIADO (GO), líder do DEM, sobre a demora do presidente do Senado em instalar a CPI do MST. Contraponto Cara pálida
A Câmara debatia na semana passada a reforma eleitoral, quando Miro Teixeira (PDT-RJ) pediu a palavra para
defender a manutenção de emenda vinda do Senado que
exigia "idoneidade moral e reputação ilibada" de todos os
candidatos -no final derrubada pelos deputados. |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |