DA AGÊNCIA FOLHA

Quatro homens foram presos anteontem em Sorocaba (100 km de SP) pela Polícia Federal sob a acusação de instalação de escuta clandestina e formação de quadrilha. O grampo que originou as prisões foi realizado em uma das linhas telefônicas de uma produtora do candidato à prefeitura do município Vitor Lippi (PSDB).
Segundo a PF, dois dos presos são funcionários do deputado estadual Caldini Crespo (PFL), que disputa a eleição com o tucano e está atrás nas pesquisas. Na casa de um deles, a polícia achou fitas e gravadores usados no grampo.
O delegado da PF Fernando Antônio Bonhsack disse que os dois declararam trabalhar no comitê do PFL. "Em momento algum eles afirmaram que Crespo tinha conhecimento do grampo."
Até o fechamento desta edição, o candidato pefelista não havia se pronunciado sobre o episódio.


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