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FLORIANÓPOLIS
Peemedebista deve impor 3ª derrota consecutiva a Amin
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA
Candidato mais bem votado no primeiro turno, o prefeito de Florianópolis, Dário
Berger (PMDB), tenta se reeleger e impor a terceira derrota eleitoral consecutiva ao
ex-governador Esperidião
Amin (PP). À frente nas pesquisas, Berger pode obter
seu quarto mandato seguido
como prefeito.
Eleito na capital, em 2004,
pelo PSDB, o agora peemedebista exerceu dois mandatos como prefeito, pelo então
PFL, em São José, na região
metropolitana, entre 1997 e
2004. Na eleição deste ano,
seu irmão Djalma Berger
(PSB) foi eleito prefeito do
município.
No segundo turno, o prefeito contou com o apoio do
DEM e do PSDB, siglas que
ajudaram o PMDB, de Luiz
Henrique da Silveira, a vencer o próprio Amin, dois anos
atrás, na disputa para o governo catarinense.
Ex-aliado do PFL de Jorge
Bornhausen, que o ajudou a
se eleger governador há dez
anos, Amin tenta agora atrair
votos de eleitores mais à esquerda. Derrotado por Luiz
Henrique em 2002 e 2006,
ele teve, no segundo turno
deste ano, apoio do PC do B.
Na campanha, Amin radicalizou o discurso contra
Luiz Henrique, dizendo que
Florianópolis não pode "se
dobrar" a um governador
"que não lhe queira bem". A
base eleitoral do governador
é Joinville (SC).
Explorou ainda o fato de
Berger ter sido investigado
pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em
esquema de corrupção em
favor de empreendimentos
imobiliários -o prefeito nega as suspeitas. Entre suas
propostas está a redução de
tarifa para ônibus em horário de pico. Duas vezes prefeito e governador, disse que
esta é sua última eleição para
cargo no Executivo.
Berger, por sua vez, disse
que teve, na campanha, a
chance de mostrar seu trabalho -ressaltou suas obras na
saúde e na educação.
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