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Por 2010, Yeda busca nova imagem
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
Livre do pedido de impeachment e da ação de
improbidade movida pela
Procuradoria, a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) corre contra o tempo
para tentar reverter o desgaste e ser uma candidata
à reeleição competitiva.
Sua imagem, arranhada
pela suspeita de envolvimento com o desvio de R$
44 milhões do Detran-RS
(Departamento Estadual
de Trânsito), é a principal
preocupação dos tucanos.
A FSB Comunicação, especializada em marketing
político, foi contratada para assessorar a gaúcha. Segundo a assessoria de Yeda, o serviço será pago pelo
PSDB-RS. O valor do contrato não foi divulgado.
A tucana, que sempre
negou irregularidades,
busca se desvincular do escândalo. Na semana passada, em solenidade que
marcou o fim dos contratos do órgão com empresas terceirizadas, Yeda
disse que era "o nascimento de uma nova instituição": "Este, sim, é meu filho. Seja bem-vindo".
O superfaturamento e o
desvio dos valores cobrados pela carteira de motorista ocorreram de 2003 a
2007, ao longo do governo
Germano Rigotto e nos
nove primeiros meses da
gestão de Yeda.
Após o arquivamento do
pedido de impeachment e
de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região excluí-la da denúncia de improbidade administrativa, a tucana culpou a "oposição
radical" pelo seu desgaste.
Yeda disse que o pré-candidato tucano à Presidência José Serra a apoia,
mas não disse se será candidata. Ela ainda é alvo de
CPI na Assembleia e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estuda
a possibilidade de denunciá-la em ação criminal
por indícios de que ela sabia da fraude do Detran e
teria recebido dinheiro do
esquema, o que Yeda também nega.
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