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Citados no caso negam verbas para veículos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dois deputados citados
no escândalo dos sanguessugas negam que tenham
apresentado emendas direcionadas para a compra
de ambulâncias, apesar de
dizerem que elas são necessárias aos municípios.
"Nenhum prefeito me
pediu para colocar emenda de ambulância. As
emendas que eu apresentei são para ir atendendo
às demandas das prefeituras na área da saúde conforme surgirem", afirmou
Marcondes Gadelha (PSB-PB). Gadelha incluiu R$
1,7 milhão no Orçamento
para prefeituras e uma entidade privada. "Meu papel é só colocar o recurso."
Segundo ele, sua participação no caso está encerrada. "Fui absolvido por
três instâncias: pelo meu
partido, pelo Conselho de
Ética da Câmara e pelo povo, que me reelegeu."
O deputado Wellington
Roberto (PR-PB) disse
que colocou R$ 100 mil no
Orçamento para compra
de equipamentos em um
hospital filantrópico na cidade de Pombal. O hospital seria administrado pela
diocese da cidade vizinha
de Cajazeiras (PB). "O Vedoin não confirmou nenhuma acusação contra
mim no Conselho de Ética", afirmou Roberto.
Segundo ele, no ano passado nenhuma emenda
sua de ambulâncias foi liberada. "Não pode mais
colocar porque sempre vai
haver pressão. Daqui a
pouco vai voltar o tempo
em que tinha que carregar
doente em cima de carroça
puxada por burro ou no
lombo do jumento."
O deputado Pedro
Henry, que incluiu R$ 1
milhão em emendas foi
procurado em seu escritório em Cuiabá (MT) e no
telefone celular na última
sexta-feira, mas não foi localizado.
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