São Paulo, segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Citados no caso negam verbas para veículos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dois deputados citados no escândalo dos sanguessugas negam que tenham apresentado emendas direcionadas para a compra de ambulâncias, apesar de dizerem que elas são necessárias aos municípios.
"Nenhum prefeito me pediu para colocar emenda de ambulância. As emendas que eu apresentei são para ir atendendo às demandas das prefeituras na área da saúde conforme surgirem", afirmou Marcondes Gadelha (PSB-PB). Gadelha incluiu R$ 1,7 milhão no Orçamento para prefeituras e uma entidade privada. "Meu papel é só colocar o recurso."
Segundo ele, sua participação no caso está encerrada. "Fui absolvido por três instâncias: pelo meu partido, pelo Conselho de Ética da Câmara e pelo povo, que me reelegeu."
O deputado Wellington Roberto (PR-PB) disse que colocou R$ 100 mil no Orçamento para compra de equipamentos em um hospital filantrópico na cidade de Pombal. O hospital seria administrado pela diocese da cidade vizinha de Cajazeiras (PB). "O Vedoin não confirmou nenhuma acusação contra mim no Conselho de Ética", afirmou Roberto.
Segundo ele, no ano passado nenhuma emenda sua de ambulâncias foi liberada. "Não pode mais colocar porque sempre vai haver pressão. Daqui a pouco vai voltar o tempo em que tinha que carregar doente em cima de carroça puxada por burro ou no lombo do jumento."
O deputado Pedro Henry, que incluiu R$ 1 milhão em emendas foi procurado em seu escritório em Cuiabá (MT) e no telefone celular na última sexta-feira, mas não foi localizado.

Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Conselheiro emprega, sem concurso, parentes no TCE
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.