DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

A Mesa Diretora do Senado rejeitou ontem proposta do senador Gerson Camata (PMDB-ES), que acabava com a obrigatoriedade do uso do terno e da gravata nas dependências do Congresso Nacional. Com exceção do peemedebista, todos os integrantes da Mesa votaram contra a proposta por considerar "inadequada" o uso de outras roupas no Legislativo.
Camata deixou a reunião da Mesa irritado com a decisão dos colegas. "A dignidade da Casa não dispensar o paletó. Só pode o nepotismo, a sacanagem, a roubalheira", ironizou o senador.
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que a maioria dos integrantes da Mesa, incluindo ele próprio, tem ressalvas em flexibilizar o uso do terno e da gravata porque são "conservadores".
Camata queria adotar o modelo da ONU (Organização das Nações Unidas), nos Estados Unidos, que aboliu o uso do terno e da gravata.


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