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Mais 2 processos contra a Folha são extintos
Duas decisões de ontem, em MS e no RN, extinguiram ações movidas em nome de fiéis da Igreja Universal
DA REDAÇÃO
Duas novas decisões judiciais
proferidas ontem extinguiram
ações movidas em nome de
fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus contra a Folha.
Dessa forma, chega a nove o
número de casos em que magistrados decidiram a favor do
jornal.
Em Aparecida do Taboado
(MS), o juiz substituto Marcus
Abreu de Magalhães considerou que a "presente demanda
não pode prosperar para a decisão de mérito por falta de legitimidade ativa do autor da
demanda e falta de interesse
processual".
Até a noite de ontem, 63
ações de indenização por danos
morais haviam sido ajuizadas
contra a Folha e a repórter Elvira Lobato, em Juizados Especiais de vários Estados, inclusive em cidades onde o jornal
não circula. Os vários deslocamentos pelo país encarecem e
dificultam a defesa.
As ações estão em nome de
fiéis da igreja que dizem se sentir ofendidos com reportagem
"Universal chega aos 30 anos
com império empresarial", publicada em dezembro.
Em Caicó (RN), a juíza Janaína Lobo da Silva Maia também extinguiu a ação ontem.
"Entendo que o autor não possui legitimidade para figurar no
pólo ativo da presente ação
quando ficou suficientemente
evidenciado que o fato gerador
é matéria jornalística sobre a
pessoa jurídica a qual o mesmo
alega ser vinculado de alguma
forma", escreveu a juíza.
Segundo ela, o autor da ação,
Rubens Gomes da Silva, "apesar de ter se qualificado como
pastor e dizimista da igreja, não
acostou aos autos qualquer documento comprobatório de tal
fato". A juíza complementou
que, mesmo que ele tivesse
comprovado, a ação "restaria
fulminada de pronto, pois o autor ajuizou o processo em nome próprio".
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