São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 2006 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá "Los hermanos"
O "Bom Dia Brasil" falou
em US$ 10 bilhões. Início
da noite e Fátima Bernardes,
também na Globo, fez o custo
saltar para cifra mais espantosa,
R$ 50 bilhões.
AUDIÊNCIA Foi uma hora ao vivo em programas como "Brasil Urgente" e "SPTV", na entrada do estádio do Palmeiras, com câmeras nas ruas e do helicóptero -e José Luiz Datena narrando "agora chutaram o policial", "estão atirando bomba de efeito moral", "pedra na polícia", "é um absurdo". Quando a equipe do próprio "Brasil Urgente" relatou "um soco na cara do cinegrafista", a resposta foi: - Pode sair... Mas é a nossa profissão... A irmã de Freddy Em destaque na home page do "Financial Times" e também no argentino "La Nación", "Anne Krueger deixa FMI". Ela é a número 2 do Fundo desde setembro de 2001 -e foi "dura", como sublinhou o "FT", durante as crises de Argentina, Brasil e Tuquia. Na Argentina, tornou-se uma celebridade ou coisa parecida. Era mencionada à época, pela imprensa de Buenos Aires, como "a irmã mais malvada de Freddy Krueger". Em vigília Após semanas no ataque contra os sem-terra, a Globo ameaçou trégua, no julgamento de um acusado da morte de Dorothy Stang. Do repórter no Pará, início da noite: - Aqui na praça em frente ao tribunal, religiosos, trabalhadores rurais e movimentos sociais estão em vigília. E na escalada do "JN", "14 meses depois e mais um acusado da morte de Dorothy Stang é condenado no Pará". "Showman" George W. Bush escolheu Tom Snow, âncora e comentarista da ultraconservadora Fox News, para porta-voz. Do "New York Times" ao Noblog, a visão é que Snow vai buscar relação direta com as câmeras, passando por cima dos jornalistas: - Snow é um "showman" e ganhou a vida num mundo em que o êxito depende do talento de provocador. Campanha Por outro lado, no principal blog de jornalismo dos EUA, de Jim Romenesko, o editor-chefe do "New York Times", Bill Keller, denunciava ontem uma "campanha da Casa Branca para intimidar a imprensa", levando os repórteres seguidamente para os tribunais. Os alvos seriam o "NYT", o "Washington Post" e "todos aqueles que tentam enxergar o que existe por trás da guerra contra o terror" -ainda que com certo atraso. Leia as colunas anteriores Texto Anterior: Alianças: PSTU pode retirar apoio a PSOL de Heloísa Helena Próximo Texto: Eleições 2006/Publicidade suspeita: Nossa Caixa concentrou gastos em período eleitoral Índice |
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