DA REPORTAGEM LOCAL

A Nossa Caixa distribuiu nota oficial em que afirma que foi o próprio banco que comunicou ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) o descumprimento das normas na área de marketing, depois de instaurar sindicância, afastar o responsável pelo setor e suspender os pagamentos pendentes.
O banco reafirma que ocorreram "erros graves de caráter administrativo, devidamente identificados, punidos e sanados com reestruturação total da área". "Não há qualquer indício de prática de ato lesivo ao patrimônio do banco", mantém a nota.
Sobre o comentário do TCE, de que o banco teria buscado "conceder a si mesmo o direito de estabelecer relações contratuais amparadas em pactos verbais", o banco afirma que a Procuradoria Geral do Estado entende que, "em casos semelhantes, havendo manifestação inequívoca das partes, contratos da espécie admitem prorrogação tácita".
O banco informa que havia encaminhado correspondência às agências manifestando o interesse pela renovação dos contratos e que "os serviços continuaram sendo solicitados e foram efetivamente prestados".
A nota afirma que houve "açodamento e politização do assunto": "Ao contrário do que publicou nesta terça-feira a Folha de S.Paulo, dando ao tema ares forçados de maior gravidade, não houve decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sobre os contratos do Banco Nossa Caixa, mas apenas decisão da 1ª Câmara do mesmo tribunal".
O banco afirma ter a convicção de que o TCE " haverá de fazer um julgamento justo do episódio".


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