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Malan assiste repercussão em sala do FMI
MARCIO AITH
de Washington
A prisão do ex-presidente do
Banco Central Francisco Lopes,
captou toda a atenção de seu ex-chefe, o ministro Pedro Malan (Fazenda), que está em Washington.
Antes de saber da prisão de Lopes, Malan disse que a CPI dos
Bancos "é parte do funcionamento
das sociedades democráticas e pode resultar em maior transparência e eficiência das organizações
governamentais, inclusive do BC".
Ao saber da prisão de Lopes, Malan trancou-se numa sala dentro
do FMI (Fundo Monetário Internacional) e acompanhou os desdobramentos pela Internet. Ele não
quis comentar a prisão. O relacionamento do ministro com Lopes
nunca foi bom. Eles disputavam
espaço na equipe econômica.
Durante o dia, Malan repetiu que
encarava com "serenidade" a CPI e
que não tem "nenhum problema
em dar as explicações".
Malan e o atual presidente do BC,
Armínio Fraga, disseram não acreditar que a CPI irá prejudicar as reformas constitucionais no Congresso. Fraga admitiu que a CPI
poderá reduzir a velocidade das reformas por "uns dois meses".
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