|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Subprocurador
também depõe
da Sucursal de Brasília
O subprocurador-geral da República na Paraíba, Eitel Santiago de
Brito, disse ontem à CPI do Judiciário que se afastou da investigação dos casos de nepotismo e uso
indevido de dinheiro público no
TRT (Tribunal Regional Federal)
da Paraíba porque estava sendo
ameaçado de morte.
"Desde que me afastei, as ameaças cessaram, graças a Deus, e eu
não quero ressuscitá-las."
Brito confirmou as denúncias
feitas pelo funcionário do TRT-PB
Antonio de Pádua Pereira Leite,
um dos primeiros a depor na CPI
do Judiciário. As informações desse funcionário levaram à intervenção do TST (Tribunal Superior do
Trabalho) no TRT.
"Quero que conste nos autos que
o ministro (Almir) Pazzianotto esteve lá (na Paraíba) e nada melhorou", disse o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente do Senado e patrono da CPI
do Judiciário. ACM e Pazzianotto
trocaram acusações publicamente
antes da instalação da comissão. A
Folha procurou Pazzianotto, mas
não obteve resposta.
Brito confirmou que o TRT comprou um terreno superfaturado
para instalação do arquivo morto
do tribunal sem ao menos consultar a Delegacia do Patrimônio para
saber se a União não teria imóvel
disponível.
O terreno, disse, foi avaliado pelo
leiloeiro oficial da Prefeitura de
João Pessoa em R$ 420 mil dois
meses após o tribunal ter pago R$
710 mil pelo lote.
O antigo proprietário do imóvel,
Antonio Almério Ferreira Marra,
teve seu sigilo bancário quebrado
pela CPI na semana passada.
Texto Anterior: "Ele gostava de possuir" Próximo Texto: Novas investigações devem começar hoje Índice
|