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Crescimento é preocupação de campanhas
DA REPORTAGEM LOCAL
Cada um com seu guru,
o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e o pré-candidato Geraldo Alckmin
buscam saídas para garantir o crescimento econômico no país.
O ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira acha
que dificilmente a "turma
da PUC", hegemônica na
gestão FHC, fará a cabeça
de Alckmin. Já Lula, segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso
Genro, escuta a si próprio.
Questionado sobre
quem faz a cabeça do presidente sobre economia,
responde: "Só o Lula mesmo". "Alckmin ouve muito
e é muito próximo do Nakano [o economista Yoshiaki Nakano]", diz Bresser-Pereira.
O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan é da "turma da PUC", considerada
ortodoxa entre os economistas. Parte dela formulou o Plano Real. Nakano
foi secretário especial de
Assuntos Econômicos do
Ministério da Fazenda e
consultor do Banco Mundial, mas é crítico da política econômica ortodoxa.
Tarso nega que a nomeação de Guido Mantega
para a Fazenda seja sinal
de que haverá mudanças
mais radicais num segundo mandato, mas fala em
"transição" para uma política que garanta juros mais
baixos. "Antes era o Lula
que ia desestabilizar o
mercado. Agora é o Guido", brincou.
O ministro disse que o
debate sobre a "inflexão"
da economia não tem racionalidade. Segundo ele,
o PT e o governo prezam o
equilíbrio macroeconômico e a responsabilidade fiscal.
(MD)
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