São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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Crescimento é preocupação de campanhas

DA REPORTAGEM LOCAL

Cada um com seu guru, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o pré-candidato Geraldo Alckmin buscam saídas para garantir o crescimento econômico no país.
O ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira acha que dificilmente a "turma da PUC", hegemônica na gestão FHC, fará a cabeça de Alckmin. Já Lula, segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, escuta a si próprio.
Questionado sobre quem faz a cabeça do presidente sobre economia, responde: "Só o Lula mesmo". "Alckmin ouve muito e é muito próximo do Nakano [o economista Yoshiaki Nakano]", diz Bresser-Pereira.
O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan é da "turma da PUC", considerada ortodoxa entre os economistas. Parte dela formulou o Plano Real. Nakano foi secretário especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda e consultor do Banco Mundial, mas é crítico da política econômica ortodoxa.
Tarso nega que a nomeação de Guido Mantega para a Fazenda seja sinal de que haverá mudanças mais radicais num segundo mandato, mas fala em "transição" para uma política que garanta juros mais baixos. "Antes era o Lula que ia desestabilizar o mercado. Agora é o Guido", brincou.
O ministro disse que o debate sobre a "inflexão" da economia não tem racionalidade. Segundo ele, o PT e o governo prezam o equilíbrio macroeconômico e a responsabilidade fiscal. (MD)


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