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ELEIÇÕES 2006 / O PRESIDENTE
Lula diz que repetirá "paz e amor" da campanha de 2002
Presidente evita admitir que será candidato; anúncio oficial deve ser feito na convenção nacional do PT, em 24 de junho
"Eu vou ser o Geraldo paz, amor e trabalho, que é o que está faltando no Brasil", respondeu o tucano sobre a declaração feita pelo petista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer emplacar na
campanha deste ano o mesmo
estilo que o levou à vitória em
2002. "Vocês vão perceber que,
se eu decidir ser candidato, vou
ser o "Lulinha paz e amor" que
fui na outra: tranqüilo, sem nenhum problema", disse ontem.
Questionado se o anúncio de
sua candidatura acontecerá no
dia 24 de junho, data da convenção do PT, Lula afirmou:
"Se pudesse, anunciaria que
sou candidato apenas no dia 1º
de outubro".
O "Lulinha paz e amor" surgiu num 22 de agosto de 2002,
de improviso e sem auxílio do
então todo-poderoso marqueteiro Duda Mendonça. Em Rio
Branco, o candidato cunhou a
expressão que se tornaria o
símbolo da sua campanha.
Questionado sobre o tom dos
adversários, lançou: "Lulinha
não quer briga. Lulinha quer
paz e amor". Naquele momento, início de campanha no rádio
e na TV, Lula liderava pesquisas de intenção de voto e evitava responder aos adversários.
Ontem, na saída de uma convenção nacional da terceira
idade, Lula voltou ao tom "paz e
amor" ao comentar pesquisa
Datafolha sobre o governo de
São Paulo. "Não me perguntem
de pesquisa, porque eu gosto de
analisar as minhas, não gosto
de ver as dos outros", disse, evitando confrontos.
O pré-candidato tucano à
Presidência, Geraldo Alckmin,
respondeu ontem à declaração
de Lula: "Vou ser o Geraldo paz,
amor e trabalho, que é o que está faltando no Brasil".
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