São Paulo, domingo, 27 de junho de 2004

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ENTENDA

Evolução tem que levar em conta pesquisa anterior

DA REDAÇÃO

A metodologia da pesquisa impede que se diga que um candidato sobe quando oscila quatro pontos percentuais, como é o caso da candidatura de José Serra, por exemplo. Sendo a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, em tese, poderia ser dito que o candidato subiu quando a variação foi de quatro pontos -portanto, acima da margem de erro.
A questão, como alerta o Datafolha, é que, para haver segurança sobre a informação, deve-se aguardar nova rodada de pesquisa, pois a anterior (que tinha a mesma margem de erro) deve ser levada em consideração quando é feita a comparação com a pesquisa mais recente.
Voltando ao exemplo de Serra, que oscilou de 26% para 30% agora: considerando a margem de erro da pesquisa anterior, ele poderia tanto ter 29% (o topo da margem) como 23% (o piso da margem). Hoje, ele pode ter 33% (topo) ou 27% (piso). Assim, sustenta o Datafolha, o ideal é aguardar a nova pesquisa para apontar com segurança se realmente sua intenção de voto subiu.


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