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Amparado por parentes e Serra, FHC se emociona no enterro de Ruth Cardoso
DA REPORTAGEM LOCAL
A antropóloga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso foi enterrada às 10h40 de ontem,
no cemitério da Consolação,
no centro de São Paulo.
Muito emocionado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso colocou um cesto de rosas brancas sobre o
túmulo e chorou ao lado dos
filhos, Paulo Henrique, Luciana e Beatriz, e de seus netos. Logo em seguida, ele recebeu um abraço do governador de São Paulo, José Serra.
O enterro foi realizado ao
som das trombetas do Regimento da Cavalaria Nove de
Julho. A cerimônia durou
menos de uma hora. Estavam
presentes cerca de 200 pessoas, entre familiares, amigos
e curiosos. Mais de 300 coroas de flores foram enviadas
em homenagem.
Ruth e Fernando Henrique
estavam casados havia 55
anos. Muito antes de se tornar primeira-dama, em 1995,
Ruth já tinha uma importante carreira como antropóloga,
com obras que foram referência na área.
Na gestão tucana, implantou o Comunidade Solidária,
responsável pela alfabetização de 3 milhões de jovens e
por estimular a organização
de mulheres artesãs em cooperativas de produção. Ao final do enterro, o filho Paulo
Henrique homenageou o trabalho da mãe colocando sobre a lápide uma boneca símbolo do programa Artesanato
Solidário e que ficava no escritório da ex-primeira-dama
em São Paulo.
Após o enterro, Serra, o
chefe da Casa Civil da Prefeitura de São Paulo e ex-ministro de FHC, Clóvis Carvalho,
o senador Tasso Jereissati, o
secretário de Subprefeituras
de São Paulo, Andrea Matarazzo, entre outros, foram até
o apartamento de FHC.
O ex-presidente chegou
ontem por volta das 8h30 à
Sala São Paulo, local em que o
corpo da ex-primeira-dama
foi velado no dia anterior. O
cortejo saiu às 10h.
No enterro, também estiveram presentes o senador
Arthur Virgílio (PSDB-AM), o
pré-candidato à Prefeitura de
São Paulo Geraldo Alckmin e
o prefeito Gilberto Kassab. O
caixão estava envolto pelas
bandeiras do Brasil e de Araraquara, cidade natal de Ruth.
"Ela contribuiu para que tivéssemos uma percepção de
como construir uma nação
solidária e justa", disse o senador Eduardo Suplicy (PT),
que puxou palmas para Ruth.
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