São Paulo, terça-feira, 27 de julho de 2004

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Guarda morre durante evento em São Tomé

DA ENVIADA ESPECIAL A SÃO TOMÉ

Um guarda da polícia de São Tomé e Príncipe que realizava a segurança do Palácio dos Congressos foi morto ontem por um tiro aparentemente acidental minutos antes da passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo local. No palácio, aconteceu a abertura da 5ª Conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Arlindo, 27, estava na guarita do local quando houve o incidente. O fuzil de assalto Kalashnikov que carregava disparou, segundo um superior seu que não quis se identificar. O presidente de Portugal, Jorge Sampaio, passou pelo local instantes depois, quando o rapaz estava sendo socorrido.
A comitiva do presidente brasileiro foi a segunda a passar, aproximadamente cinco minutos após o acidente, de acordo com o relato dos presentes.
A bala perfurou o abdômen do policial e saiu pelo ombro. Havia em frente ao palácio cerca de 300 pessoas aguardando a chegada dos chefes de Estado.
O superior de Arlindo afirmou que o policial estava fumando, sentado dentro da guarita, quando a arma disparou.
Quando os colegas ouviram os tiros e entraram no local, o rapaz já estava morto. A segurança do presidente limitou-se a dizer que haviam sido informados sobre a morte do policial.
A Presidência não informa quantos homens fazem a segurança de Lula. Ela é composta, no entanto, por policiais brasileiros e policiais locais, fornecidos pelo governo de São Tomé e Príncipe.
Por todos os lugares em que o presidente passou havia integrantes do Exército do país armados com metralhadoras.


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