|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Dinheiro foi de empréstimos, diz deputado
DA REPORTAGEM LOCAL
O deputado estadual
Mário Reali (PT-SP), presidente do diretório municipal de Diadema (SP) à
época da campanha eleitoral de José de Filippi Júnior (PT), em 2004, informou, por meio de sua assessoria, que os R$ 139 mil
que circularam pela conta
bancária da campanha de
Filippi sem origem identificada foram "empréstimos para pagamentos de
despesas contraídas".
Segundo a assessoria, a
campanha estava dispensada de informar à Justiça
Eleitoral os nomes das
empresas ou pessoas que
emprestaram o dinheiro.
"Conforme legislação
vigente da época, empréstimos não configuram
doações, uma vez que são
quantias que entram e
saem da movimentação financeira sem aumentar a
receita/arrecadação ou
onerar as despesas", informou a assessoria.
Indagada sobre a lei que
autorizava as operações, a
assessoria não informou.
"Vale ressaltar que a
Justiça Eleitoral, por meio
de técnicos e analistas
treinados e experientes,
questionou a transação
com o valor citado. Após
explicações apresentadas
pela campanha, a prestação de contas foi aprovada
pelos técnicos, analistas,
Ministério Público e pela
própria juíza eleitoral que
julgou o caso."
O atual presidente do
PT de Diadema, Antônio
Lusairto Fidélis, disse que
desconhecia os empréstimos usados na campanha
de 2004. Sobre as dívidas
de campanha assumidas
pelo partido, Fidélis disse
que a sigla quer resolver o
assunto até o final deste
ano. Ele reconheceu, no
entanto, que não sabia
quem eram os credores e
afirmou que eles não o cobraram desde que assumiu o cargo, em outubro
último. "Pelo menos na
minha gestão nenhum fez
contato ainda."
(RV)
Texto Anterior: Eleições 2006/Presidência: Conta de tesoureiro de Lula criou suspeita Próximo Texto: Sede de arrecadação em São Paulo custa R$ 10 mil por mês Índice
|