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outro lado
Partido isenta candidato e diz estar cumprindo as exigências da legislação
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente estadual do PT,
Paulo Frateschi, coordenador
da campanha de Aloizio Mercadante, isentou o candidato ao
governo de São Paulo das eventuais irregularidades praticadas por candidatos a deputado
durante os eventos públicos.
"Caso algum candidato tenha
adotado prática que contrarie a
legislação vigente é necessário
que seja apurada pela Justiça
Eleitoral", disse ele, por meio
de nota enviada ao jornal. "No
que nos cabe, reafirmamos que
estamos cumprindo todas as
exigências da lei", completou.
Frateschi disse, ainda, que
todos os candidatos receberam
orientações de como se comportar durante a campanha.
"Após a escolha de seus candidatos, o PT realizou seminários, editou cartilhas e manteve
seu corpo jurídico à disposição
de todos os candidatos a fim de
que não restassem dúvidas
quanto à nova legislação."
O candidato Regional Camilo
dos Santos negou ter prometido patrocínio ao time formado
por garotos que carregava cartazes em Jandira. "A gente repudia o assistencialismo."
Ainda segundo o candidato,
vereador e líder do governo de
Jandira, ele desenvolve políticas de incentivo ao esporte e lazer dos jovens e desconhece os
motivos que levaram o grupo a
participar da campanha.
Santos chegou a afirmar que
os garotos estavam acompanhados dos pais, mas voltou
atrás após ser levado até o grupo de crianças para apontá-los.
Comportamento semelhante
teve o colega de Barueri, Baltasar Rosa da Silva, 48. "Eu nego
veementemente", disse ao ser
questionado sobre os militantes contratados para carregar
suas bandeiras e gritar seu nome em visita de Mercadante.
Ao ser informado que a reportagem teve acesso à lista de
pessoas contratadas e falou
com os "funcionários", o político deu outra versão. "Pode ser o
pessoal que fica nos bairros entregando santinho, panfleto.
Assumimos uma ajuda de custo." Silva disse em seguida que a
necessidade de contratação de
funcionários se dava pela dificuldade do partido em se expandir na cidade.
A assessoria de Marcos Martins disse desconhecer o militante ouvido pela reportagem e
informou não possuir grupo
político em Francisco Morato.
"A bandeira do candidato deve
ter sido carregada por engano."
A Folha procurou Agnério
Neri Ferreira, mas o telefone
informado por ele era de outra
pessoa, que não o conhecia.
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