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Postos são necessários, diz ministério
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério do Planejamento afirma que 71,2%
dos cargos "de livre nomeação" (comissionados)
na administração pública
federal são ocupados por
servidores públicos que
têm concurso.
Ou seja, dos 22.345 existentes em 31 de julho, quase 16 mil seriam ocupados
por concursados, que têm
estabilidade e não podem
ser demitidos. A outra parcela, de quase 6.500 funcionários sem concurso,
concentra os apadrinhamentos políticos.
Decreto de 2005 prevê
que 75% dos cargos de
confiança das rubricas
DAS-1, DAS-2 e DAS-3 (os
de menor remuneração)
devem ser preenchidos
por servidores concursados, percentual que cai para 50% nos DAS-4 (nível
médio). Para os DAS-5 e
DAS-6, que são os diretores, chefes de departamento e secretários dos
ministérios (os cargos
mais bem pagos), não há
essa restrição.
"A criação de cargos se
fez necessária como forma
de dotar a máquina administrativa de estrutura organizacional adequada para o funcionamento dos
órgãos e entidades criados
[no governo Lula]", diz a
nota do Planejamento.
O ministério afirma que
o número de cargos de
confiança cresceu proporcionalmente menos que o
número de órgãos da administração federal, que
subiu de 74 para 86 desde
2002, ou 16,2%.
O líder do governo na
Câmara, José Múcio
(PTB-PE), disse que os
cargos são necessários para implementar novas políticas do governo Lula.
"Não havia uma política
para mulheres, uma política de combate ao racismo,
uma política sobre os portos. Avançamos nessas
áreas, com a criação de secretarias específicas que
necessitam de novos cargos de confiança."
(FZ)
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