São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2004 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá FHC x Lula
FHC, que venceu Lula duas
vezes, entrou na campanha.
Sábado, estavam lá as inserções
tucanas, dizendo:
"Diários de Motocicleta" foi recebido nos EUA, nos últimos dias, por um sem-número de críticos, na maioria simpáticos tanto ao filme de Walter Salles quanto ao personagem. No "New York Times", A.O. Scott derramou-se sobre o "road movie" dos "dois jovens" que redescobrem a América do Sul: - Uma exploração lírica das sensações e percepções de onde emerge um entendimento político do mundo... Revive a noção romântica e venerável de que viajar pode ampliar a alma e até mudar o mundo. O "Wall Street Journal" foi contido, mas louvou "o quadro convincente do revolucionário quando jovem". A "New Yorker" de Anthony Lane fez elogios às imagens e ironias quanto à porção da vida de Che escolhida por Salles -e expôs uma paixão mal disfarçada pela "beleza" da "estrela" Gael García Bernal. Nas críticas mais carregadas, o "Village Voice" atacou pela esquerda, falando em "guia ilustrado para a auto-afirmação de brancos liberais". Pela direita, a revista on line Slate convocou não um crítico, mas um jornalista político, Paul Berman. Passagens do texto da Slate: - A Grande Mentira de "Diários de Motocicleta"... Não aplauda "Diários de Motocicleta". Che era um totalitário. Ele não alcançou nada além de desastre. Che era um inimigo da liberdade. E daí para baixo. Afinal, são os EUA. EUA e os latinos Andres Oppenheimer, do "Miami Herald" e da CNN em espanhol, surgiu ontem com os dados da pesquisa Latinobarómetro, de um instituto chileno, sobre a imagem dos EUA em 18 países da América Latina. "Notícias preocupantes para o governo Bush", anunciou, dizendo que em alguns, como a Colômbia, a imagem até melhorou, "mas nos três maiores, os três países-chaves, México, Brasil e Argentina, continuou a cair dramaticamente": - Há cada vez menos simpatia pelos Estados Unidos, especialmente entre os seus cidadãos mais educados. Os papas Dois apoios inusitados para o governo Lula no exterior. Primeiro, o próprio papa. Segundo despacho de ontem da agência AP, em sites diversos, João Paulo 2º defendeu em Roma os "esforços" da conferência da semana passada, em Nova York, que "objetivam uma ação mais unificada e eficiente contra a fome e a pobreza". Ele rezou publicamente para Deus "apoiar os esforços". O outro apoio, não tão santificado, veio do diretor do FMI, Rodrigo Rato, em entrevista ao "El País". Elogiou o "assentamento positivo de boas políticas econômicas" no Brasil. Texto Anterior: Lixo: STJ nega habeas corpus aos sócios da Leão Leão Próximo Texto: Entrevista da 2ª - Edson Vidigal: Presidente do STJ liga eleições a omissão na greve do Judiciário Índice |
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