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SÃO PAULO
Programa de governo de Serra cobra repasses da União
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Líder nas pesquisas, o candidato do PSDB ao governo
de São Paulo, José Serra, deixa claro, na carta de introdução de seu programa de governo, que, eleito, pressionará o governo federal. No documento, Serra crítica o desempenho da economia. E
avisa:
"O Brasil precisa de uma
política nacional de desenvolvimento, para qual a ação
do governo federal é indispensável. Como governador,
manifestarei meus pontos de
vista e defenderei o interesse
do Estado", afirma ele, acrescentando: "Estaremos com
um olho na macroeconomia
e outro nas atividades localizadas no Estado".
No caderno, de 61 páginas,
Serra propôs ampliar o Rodoanel, construir o Ferroanel e ampliar o porto de São
Sebastião para alavancar o
desenvolvimento. Além da
criação de uma agência de
desenvolvimento no Estado,
ele promete "alívios nos impostos e aumentar a eficiência na arrecadação".
Serra diz que exigirá do governo federal atuação no
combate ao crime organizado. "Faremos a parte que cabe ao governo de São Paulo
na defesa de seus cidadãos,
sem deixar de cobrar das autoridades federais o que é sua
responsabilidade intransferível", diz, numa referência à
repressão ao contrabando de
armas e ao combate à lavagem de dinheiro.
Serra promete dobrar, de
41 para 80, o número de medicamentos distribuídos pelo programa Dose Certa e
implantar a entrega domiciliar de remédios para hipertensos e diabéticos.
Sobre a crise política enfrentada pelo PT, Serra afirma, sem citar a sigla. "Nem
todos os políticos são iguais,
ao contrário do que hoje tentam nos fazer crer aqueles
que ontem se apresentavam
como vestais da política",
diz.
Sobre a saúde financeira
do Estado, Serra criticou o
PT ao dizer que não teve a
mesma sorte ao assumir a
prefeitura em 2004
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