São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Eleito terá acesso a informações

DA REDAÇÃO

A transição preparada pelo governo Fernando Henrique Cardoso visa evitar influências do setor privado, improvisos e desinformação na troca da administração do país e foi formulada com duas preocupações, segundo o governo: a possibilidade de inexperiência da equipe do sucessor e a vulnerabilidade à especulação financeira. Ela tem duas faces, a técnica e política. A determinação de FHC é de "ampla cooperação".
Em um portal eletrônico, com acesso via intranet (cuja senha será entregue ao presidente eleito e sua equipe), estão reunidos documentos mantidos em sigilo, como a Agenda Cem, que reúne os compromissos e as decisões que o novo governo precisará assumir nos cem primeiros dias de mandato. O sistema contêm ainda projetos com dificuldades específicas e o glossário de governo. O banco de dados tem 8.000 registros.
O presidente eleito também poderá viajar com FHC para o exterior e deverá participar de negociações com o FMI e com o Congresso. Por medida provisória, FHC está criando 50 "cargos especiais de transição", cujos nomes serão indicados pelo eleito.
Segundo as regras da agenda de transição, o governo é obrigado a fornecer informações à equipe de transição, que é obrigada a manter sigilo de certos dados.


Texto Anterior: Cenário: Negociações com o FMI vão ditar os planos de transição
Próximo Texto: Legado de FHC deve inspirar mudança sem ruptura total
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.