São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002

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AMAPÁ

Candidatos são alvos de ações de cassação

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACAPÁ

A campanha no Amapá chega ao fim sob intensa troca de acusações e medidas jurídicas. De um lado, a governadora Dalva Figueiredo (PT) sofre ação de cassação sob acusação de uso da máquina e enfrenta denúncias de compra de votos. Do outro, Waldez Góes (PDT) também sofre ação de cassação acusado de se aliar ao Ministério Público Federal para atacar Dalva no horário eleitoral.
Ex-professora primária e militante da tendência Articulação, Dalva, 41, prometeu manter o projeto de desenvolvimento sustentável do seu antecessor -o ex-governador e senador eleito, João Capiberibe (PSB)- e priorizar a saúde e a educação.
Na campanha, Dalva explorou a possibilidade de ser a primeira mulher a assumir o governo, conseguindo sair de 2% nas pesquisas. Chegou ao segundo turno com 25,31% dos votos válidos, contra 36,82% de Góes.
Servidor público, o pedetista, 41, enfrenta a sua segunda campanha ao governo prometendo criar a universidade de medicina e uma parceria com a Prefeitura de Macapá, administrada pelo PSB. Sem poder ter Lula no palanque, o presidente do PDT, Leonel Brizola, reforçou a campanha de Góes. "O rompimento com a prefeitura é prejudicial", afirma o candidato.
A ação dos procuradores federais contra Dalva foi protocolada na sexta e a acusa de aplicação irregular de R$ 61,5 milhões do orçamento. Dalva ingressou, também na sexta, com ação de suspeição contra os procuradores Manoel Pastana e Celso Três. Caso eles sejam afastados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a ação contra Dalva será suspensa.


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