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OUTRO LADO
Parlamentar vê incompetência na Procuradoria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
José Dirceu (PT-SP) informou por meio de sua assessoria que todo o procedimento
administrativo do Ministério
Público Federal está "contaminado". Sua alegação é que o
procurador Luciano Rolim não
tem competência de propor
uma ação contra um deputado
federal nem contra um prefeito
de um município do Paraná. O
caminho, diz ele, seria por
meio do STF, para Dirceu, e do
Tribunal Regional Federal da
4ª Região, em Porto Alegre, para o prefeito Zeca Dirceu.
De acordo com a assessoria,
os advogados de Dirceu e de
seu filho devem propor uma
representação contra Rolim,
por conta da "infração constitucional" cometida no encaminhamento da ação.
Procurado ontem pela reportagem, Zeca Dirceu não quis se
manifestar. Disse, por meio de
sua assessoria, que falará somente depois de ser informado
pelo procurador, o que não teria ocorrido até o início da noite de ontem. À época da conclusão das investigações, Zeca
divulgou nota afirmando que
suas ações nos ministérios foram "legítimas".
O advogado de Waldomiro
Diniz, Luiz Vieira, foi procurado por telefone, no Rio, mas
não foi localizado.
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